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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Espírito aberto!


Manter o espírito aberto é algo de muita importância para sermos felizes. Inserir novidades em nossa vida, ousar, criar, inventar... Verbos que se relacionam com uma palavrinha chamada "mudança".
A mudança pode ser tanto para situações pequenas, como simples hábitos, ou para situações maiores, que envolvam trabalho, por exemplo. Como é bom ter CORAGEM para mudar o que não está funcionando... O motivo de não conseguirmos mudar pode ser justamente o medo... Temos medo de que o novo possa ser pior se comparado ao o velho ruim ao qual já estamos acostumados, ou ainda, medo de abalar nossa "segura estrutura", a qual construímos desde que nascemos.

Sugiro que pensemos nisso durante a semana... Temos algo que desejamos mudar? O que poderíamos fazer de diferente para sermos mais felizes? Ou ainda, sermos mais livres?

Segue um texto da Martha Medeiros tirado do livro Doidas e Santas de 2008.

"Balançando estruturas

Uma amiga minha vive dizendo que odeia amarelo, que prefere cianureto a usar roupa amarela. Quem a conhece já a ouviu dizer isso mil vezes, inclusive seu namorado. Pois uns dias atrás ela me contou que esse seu namorado chegou em casa e, mesmo os dois estando a uma semana sem se ver, brigaram nos cinco primeiros minutos de conversa e ele foi embora. 'Mas o que aconteceu?', perguntei. 'E eu sei lá', me respondeu ela. 'Estávamos morrendo de saudades um do outro, mas começamos a discutir por causa de uma bobagem'. Eu: 'Que bobagem?'. Então ela me disse: 'Você não vai acreditar, mas ele ficou desconcertado por eu estar usando uma camiseta amarela'.


Ora, ora. Era a oportunidade para eu utilizar meus dons de psicóloga de fundo de quintal. Perguntei para minha amiga: 'Quer saber o que eu acho?'. A irresponsável respondeu: 'Quero'. Mal sabia ela que eu recém havia assistido a uma palestra sobre armadilhas da tão prestigiada estabilidade. Arregacei as mangas e mandei ver.


Você está namorando o cara há pouco tempo. Sabemos como funcionamos esses primeiros encontros. Cada um vai fornecendo informações para o outro: eu adoro rock, eu tenho alergias a frutos do mar, tenho um irmão com quem não me dou muito bem, prefiro campo em vez de praia, não gosto de teatro, jamais vou ter uma moto, não uso roupa amarela. A gente então vai guardando cada uma dessas frases num baú imaginário, como se fosse um pequeno tesouro. São os dados secretos de um novo alguém que acaba de entrar em nossa vida. Assim vamos construindo a relação com certa segurança, até que um belo dia nosso amor propaga as maravilhas de uma peça de teatro que acabou de assistir, ou sugere vinte dias de férias numa praia, ou usa uma roupa amarela. Pô, como dá para confiar numa criatura dessas?


Pois dá. Aliás, é mais confiável uma criatura dessas do que aquela que se algemou em meia dúzia de "verdades" inabaláveis, que não muda jamais de opinião, que registrou em cartório sua lista de aversões. Vale para essas bobagens, e vale também para as coisas mais sérias, como posicionamentos sobre o amor e o trabalho.
Mudanças não significam fragilidade de caráter. É preciso ter uma certa flexibilidade para evoluir e se divertir com a vida. Mais ainda: essa flexibilidade é fundamental para manter nossa integridade, por mais contraditório que pareça. Me vieram agora à mente os altos edifícios que são construídos em cidades propensas a terremotos, que mantêm em sua estrutura um componente que permite que se movam durante o abalo. Um edifício que balança! Se ele não se flexibilizar, a estrutura pode ruir.

O fato de transgredirmos nossas próprias regras só demonstra que estamos conscientes de que cada dia aprendemos um pouco mais, ou desaprendemos um pouco mais, o que também é amadurecer. Não estamos congelados em vida. Podemos mudar de idéia, podemos nos representar ao mundo, podemos nos olhar no espelho de manhã e dizer: bom dia, muito prazer. Ninguém precisa ficar desconcertado diante de alguém que se desconstrói às vezes.


Eu também não gosto de roupa amarela. No entanto, hoje de manhã saí com um casaco amarelo canário! Tenho há mais de dez anos e quase nunca usei. Pois hoje saí com ele para dar uma volta e retornei para casa sendo a mesmíssima pessoa, apenas um pouco mais alegre por ter mudado algo, por ter me sentido diferente de mim mesma, o que é vital uma vez ao dia".


Fonte: MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre: L & PM, 2008. 232p.

Tenham todos uma excelente semana!!!!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Babosa e o câncer


O Frei Romano Zago é um grande estudioso das propriedades medicinais da babosa, ele começou a testar uma receita da babosa e constatou, na prática, os primeiros casos de cura do câncer. Depois disso esteve em Israel, sempre usando com êxito a sua receita. Foi convidado a dar palestras em Portugal, Suíça, Itália e outros países.

Ele lançou os livros "Câncer tem cura" e "Babosa não é remédio... mas cura!", ambos da editora Vozes.

Depois de 10 anos de experiência no Brasil, no Oriente e na Europa ele divulgou a seguinte receita contra o câncer:

1. Meio quilo de mel de abelha (cuidado com o mel artificial, refinado e falsificações em geral);
2. 40 a 50ml de bebida destilada (cachaça, uísque ou conhaque), medida que corresponde à uma xícara para cafezinho;
3. Duas ou três ou quatro folhas de babosa, segundo o comprimento delas (duas, se tiverem 50cm; três, se tiverem 35cm; quatro se tiverem uns 25cm), para completar, aproximadamente, um metro, se colocadas em fila indiana.

Todos os ingredientes são batidos no liquidificador, mas antes limpe bem as folhas de babosa com um pano úmido (evite lavar as folhas, já que a água dilui seus princípios ativos), apare os espinhos da borda da folha , e pique-as. Dê preferência a retirar a babosa do pé em dias de sol, pois após dias de chuva os princípios ativos da planta também são diluídos em água.
A babosa utilizada, assim como qualquer erva medicinal a ser ingerida, deve ser colhida longe de poeira, de águas poluídas, de beira do asfalto e de qualquer outro lugar perto de poluição.

Bata tudo, triturando bem o material todo, até obter uma espécie de creme esverdeado.

Armazene a mistura na geladeira, e tome 1 colher de sopa (após agitar o conteúdo do frasco), 3 vezes ao dia, antes das refeições durante 10 dias. Após esse tempo, pare 10 dias e depois volte a tomar por mais 10 dias. E assim por diante. É interessante começar a tomar esse preparado no início do desenvolvimento da doença, pois as chances de cura são maiores.

Para se prevenir do câncer, é indicado tomar durante 10 dias essa mistura anualmente.

Observações: se a pessoa for diabética, e tiver receio do mel, utilize em seu lugar suco de fruta, legume ou verdura, para criar o contraste. Prepare a cada dia um suco fresco.
Se a pessoa for alcoólatra, ou ex alcoólatra, deve-se preparar o remédio sem a bebida destilada.

Fonte: Zago, Frei Romano. Câncer tem cura! 35ed. Petrópolis: ed. Vozes, 1997. 201p.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Berinjela e o coração


A berinjela é um alimento, segundo a Medicina Tradicional Chinesa, indicado para liberar o calor estagnado no coração, tórax e pescoço que acumulamos com as nossas tensões, amarguras ou frustrações. Podemos fazer uma analogia entre a berinjela e a válvula da panela de pressão que evita uma explosão por excesso de vapor contido.

A berinjela é especialmente indicada para pessoas de coloração avermelhada no tórax e pescoço; nas sensações de calor subindo a cabeça; nos zumbidos e tonteiras; nas vulnerabilidades à rouquidão devido ao estresse; nas manifestações explosivas de ira e mau humor; nos excessos de colesterol, hipertensão e doenças coronarianas.

Suco de berinjela: é indicado para ajudar na diminuição do colesterol, refresca e tranquiliza.
Ingredientes: 1/2 berinjela fatiada, 500ml de suco de laranja; 5 folhas de hortelã fresca; 1 colher de sopa de mel.
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Beba em seguida. Rendimento: 2 copos.

Berinjela ao forno com molho de abóbora: a combinação do amargo da berinjela com o doce da abóbora é calmante e diminui a sensação de "nó" e pressão no peito.
Ingredientes: 4 berinjelas pequenas, descascadas e cortadas ao longo em fatias; 4 tomates descascados e picados; 1 cebola média picada; 1 ramo de manjericão fresco; 300g de queijo minas ralado; 4 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem; cebolinha a gosto.
Passe as berinjelas rapidamente em uma frigideira, a fim de pré-aquecê-las.
Para o molho de abóbora: 500g de abóbora descascada e picada; 2 xícaras e meia de água fervendo; noz-moscada e sal a gosto.
Cozinhe a abóbora por 2o minutos nas 2 e meia xícaras de água, ou até que esteja macia e depois bata-a no liquidificador, com a água do cozimento, sal e noz moscada a gosto. Reserve.

Numa forma refratária disponha as fatias de berinjela, molho de abóbora e queijo. Termine com uma camada de tomates picados salpicados pelo queijo minas ralado. Cubra a forma com papel alumínio e leve ao forno, até que o queijo derreta. Após retirar do forno regue com o azeite e salpique com manjericão fresco.

Rendimento: 8 porções de 110cal cada.

Fonte:CURVO, J.; TUCHE, W. As cinco estações do corpo. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. 154p.

Observação importante: dê preferência à berinjela, abóbora, manjericão, hortelã (e todos os outros ingredientes citados acima) de origem orgânica, pois a produção orgânica é livre de agrotóxicos, pesticidas e produtos químicos em geral. Sua saúde agradece!!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cuidados na gestação


A evolução da gestação é determinada por vários fatores, entre eles a nutrição.

Mães saudáveis costumam gerar bebês saudáveis, enquanto mães desnutridas geram bebês de baixo peso ao nascer. Mulheres obesas tem maiores chances de sofrer complicações obstétricas, incluindo trabalho de parto prolongado, cesariana de maior risco cirúrgico, hipertensão e diabetes gravídica. Embora o excesso de peso seja ruim, a restrição calórica também traz riscos, por isso a gestante obesa não deve seguir nenhuma dieta de emagrecimento sem a orientação de um médico e de um nutricionista.

Dietas severas de emagrecimento ou de consumo exclusivo de proteínas, que levam a uma intensa "queima de gordura" durante dias seguidos, são associadas com morte fetal ou neonatal.

A gravidez é um período no qual o filho, no ventre, encontra-se completamente vulnerável nas mãos da mãe natureza e da sua própria mãe. Se a mãe bebe, o bebê também bebe, se fuma, ele fuma, se usa drogas, ele fica drogado. Tanto o álcool, como o tabaco, maconha, cocaína, anfetaminas, tranquilizantes e narcóticos são prontamente passados da circulação da mãe para a circulação do feto. Por isso, é importante não fazer uso de qualquer dessas substâncias durante a gestação, o que deve ser prolongado por todas as outras fases da vida para obtenção de saúde.

A pêra e a mulher: segundo os orientais, a pêra acalma a gestação, sedando a mãe e acalmando a agitação do feto em seu ventre. A pêra acalma as tensões pré-menstruais. A forma de útero sugerida pela pêra é vista pela medicina oriental como um "testemunho da natureza", endossando a sua indicação na gravidez, no climatério ou nas tensões pré-menstruais.

Mulheres grávidas devem comer pêras sob a forma de sucos, de fruta fresca, assada ou cozida. Segundo o pensamento ocidental, vale a recomendação, uma vez que é uma fruta rica em líquidos, potássio e fibras.

Uma boa receita é o suco de pêra com hortelã, indicado para acalmar o feto e a mãe, quando agitados e ajuda a diminuir o calor do verão; basta bater uma pêra com 1 copo de água e 4 folhas de hortelã.

Evitar na gravidez:

Cafeína na forma de café, chá-preto, mate e refrigerantes tipo "cola", pois afeta a frequência cardíaca e a respiração do feto;
Canela, em excesso pode ser abortiva;
Temperos fortes como pimenta, pimentão e excesso de alho, pois podem causar azia;
Bebidas gasosas, porque aumentam os gases estomacais, causando desconforto;
Frituras e excesso de alimentos em uma mesma refeição, pois fermentam e causam estagnação de alimentos no estômago;
Adoçantes artificiais, estudos mostram que estão relacionados até mesmo com Mal de Alzheimer.

Fonte: CURVO, J.; TUCHE, W. As cinco estações do corpo. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. 154p.